quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Simples e Belas


Sejam sempre como as Flores:

Simples, belos, prontos para o aprender sempre, dispostos a levar a LUZ de DEUS e alegria a qualquer lugar.

1000 Bjs

Agradecimentos à aqueles que me educam

Quero agradecer pelo convívio nesse nove meses em que estivemos juntos, gerando, produzindo, construindo conhecimentos e algo mais, Obrigado pelo aprendizado e desculpe a minha falta de paciência (vcs entendem, é a Idade) e gostaria de anunciar que já estou com Saudades de vcs, mas não vou chorar; vou desejar que vcs sejam felizes, não abandonem seus sonhos, trilhem sempre o bem caminho, procurem entender o que o Senhor Jesus quer fazer para vcs e muito, mas muito sucesso.

Dê o melhor de si mesmo para construir um mundo melhor para todos nós. Conto com vcs!!


Muito Obrigado, MIRIAM NYONTSELE

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

As grandes Conferências Intenacionais sobre o Meio Ambiente


Eco – 92 ou Cúpula da Terra: são nomes pelos quais é mais conhecida a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), realizada entre 3 e 14 de junho de 1992 no Rio de Janeiro. O seu objetivo principal era para decidir que medidas tomarem para conseguir diminuir a degradação ambiental e garantir a existência de outras gerações. A intenção, nesse encontro, era introduzir a idéia do desenvolvimento sustentável, um modelo de crescimento econômico menos consumista e mais adequado ao equilíbrio ecológico. Os encontros ocorreram no centro de convenções chamado Rio Centro. A diferença entre 1992 e 1972 (quando teve lugar a Conferência de Estocolmo) pode ser traduzida pela presença maciça de Chefes de Estado, fator indicativo da importância atribuída à questão ambiental no início da década de 1990. Já as ONGS fizeram um encontro paralelo no Aterro do Flamengo. O encontro paralelo era liberado para a população mediante pagamento. Além do encontro paralelo, certo é que as ONGS, conquanto não tivessem o direito de deliberar, participaram dos debates na CNUMAD de 1992.
Durante o evento, as forças armadas fizeram a proteção da cidade, gerando uma sensação de segurança, que motiva até hoje a defesa da utilização das forças armadas na segurança pública da cidade. O presidente da República Fernando Collor de Mello, transferiu, durante o evento a capital de Brasília para o Rio de Janeiro. Fazendo durante alguns dias, que o Rio voltasse a ser a capital do país, como foi de 1763 até 1960.

O ECO-92 frutificou a elaboração dos seguintes documentos oficiais:
· A Carta da Terra;
· Três convenções
o Biodiversidade,
o Desertificação e
o Mudanças climáticas;
· Uma declaração de princípios sobre florestas;
· A Declaração do Rio sobre Ambiente e Desenvolvimento; e
· A Agenda 21 (base para que cada país elabore seu plano de preservação do meio ambiente).

Convenção do Clima: A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, estabelecida a partir da Eco-92 e da Agenda-21, foi ratificada pela maioria dos países, mas o mesmo não aconteceu com o Protocolo de Quioto. Essa diferença se deve ao fato de a convenção apresentar apenas propostas, sem estabelecer prazos, nem limites pra emissão de poluentes.
Convenção da Biodiversidade
A Convenção da Biodiversidade foi o acordo aprovado durante o RIO-92, por 156 países e uma organização de integração econômica regional. Foi ratificada pelo Congresso Nacional Brasileiro e entrou em vigor no final de dezembro de 1993. Os objetivos da convenção são a conservação da biodiversidade, o uso sustentável de seus componentes e a divisão equitativa e justa dos benefícios gerados com a utilização de recursos genéticos. Neste documento destaca-se o "Protocolo de Biosegurança", que permite que países deixem de importar produtos que contenham organismos geneticamente modificados. Dos 175 países signatários da Agenda 21, 168 confirmaram sua posição de respeitar a Convenção sobre Biodiversidade.

PROTOCOLO DE KIOTO
O que é o Protocolo de Kioto?
É um acordo assinado em 1997 por 189 nações, que se comprometeram em reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa em 5%, na comparação com os níveis de 1990. O principal alvo é o dióxido de carbono (CO2). Especialistas acreditam que a emissão desenfreada desse e de outros gases esteja ligada ao aquecimento global, fenômeno que pode ter efeitos catastróficos para a humanidade durante as próximas décadas. O Protocolo entrou em vigor em fevereiro de 2005 e prevê que suas metas sejam atingidas entre 2008 e 2012, quando ele expira. A intensidade do corte nas emissões de gases poluentes varia de país para país, e só foram obrigadas a se enquadrar na regra as nações consideradas desenvolvidas. Em tempo: o Protocolo ganhou seu nome em homenagem à cidade japonesa de Kioto, onde o acordo foi assinado.
Que medidas o protocolo prevê para a redução das emissões?
O documento propõe três mecanismos para auxiliar os países a cumprirem suas metas ambientais. O primeiro prevê parcerias entre países na criação de projetos ambientalmente responsáveis. O segundo dá direito aos países desenvolvidos comprar "créditos" diretamente das nações que poluem pouco. Por fim, o último é o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), conhecido como o mercado de créditos de carbono.
Por que os EUA não assinaram o protocolo?
Os Estados Unidos, maior emissor de dióxido de carbono do mundo, se opuseram ao Protocolo de Kioto afirmando que a implantação das metas prejudicaria a economia do país. O presidente George W. Bush considerou a hipótese do aquecimento global bastante real, mas disse que preferia combatê-lo com ações voluntárias por parte das indústrias poluentes e com novas soluções tecnológicas. Um outro argumento utilizados por Bush para refutar o acordo foi a falta de exigência sobre os países em desenvolvimento para a redução das emissões - leia-se, principalmente, China e Índia. Espera-se que, a partir de 2009, com um novo presidente, o país mude sua posição.
Qual a opinião dos especialistas sobre o protocolo de Kioto e o seu sucessor?
A principal crítica ao Protocolo de Kioto é que as metas instituídas representam pouco na luta contra o aquecimento global, causando um impacto pequeno na mudança do panorama atual. Baseando-se nessa crítica, boa parte dos especialistas se mantém cautelosa quanto ao novo tratado, na esperança de que seja mais rígido e abrangente. Para eles, a falta de adesão dos Estados Unidos enfraqueceu muito a utilidade do acordo, já que são eles, justamente, o país com maiores emissões de gases poluentes do mundo. Por outro lado, os defensores do Protocolo apontam que, além da importância em traçar as linhas gerais para os próximo acordo, Kioto foi essencial para que diversas nações e empresas tenham transformado em lei as metas de redução, tornando concretas as ações ambientais neste âmbito.

Agenda 21
O principal documento produzido no RIO-92, o Agenda 21 é um programa de ação que viabiliza o novo padrão de desenvolvimento ambientalmente racional. Ele concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica. Este documento está estruturado em quatro seções subdivididas num total de 40 capítulos temáticos. Eles tratam dos temas:
Dimensões Econômicas e Sociais – enfoca as políticas internacionais que podem ajudar o desenvolvimento sustentável nos países em desenvolvimento, as estratégias de combate à pobreza e à miséria, as mudanças necessárias a serem introduzidas nos padrões de consumo, as inter-relações entre sustentabilidade e dinâmica demográfica, as propostas para a promoção da saúde pública e a melhoria da qualidade dos assentamentos humanos;
Conservação e questão dos recursos para o desenvolvimento – apresenta os diferentes enfoques para a proteção da atmosfera e para a viabilização da transição energética, a importância do manejo integrado do solo, da proteção dos recursos do mar e da gestão eco-compatível dos recursos de água doce; a relevância do combate ao desmatamento, à desertificação e à proteção aos frágeis ecossistemas de montanhas; as interfaces entre diversidade biológica e medidas requeridas para a proteção e promoção de alguns dos segmentos sociais mais relevantes - analisa as ações que objetivam a melhoria dos níveis de educação da mulher, bem como a participação da mesma, em condições de igualdade, em todas as atividades relativas ao desenvolvimento e à gestão ambiental. Adicionalmente, são discutidas as medidas de proteção e promoção à juventude e aos povos indígenas, às ONG's, aos trabalhadores e sindicatos, à comunidade científica e tecnológica, aos agricultores e ao comércio e a indústria.
Revisão dos instrumentos necessários para a execução das ações propostas - discute os mecanismos financeiros e os instrumentos e mecanismos jurídicos internacionais; a produção e oferta de tecnologias ecos-consistentes e de atividade científica, enquanto suportes essenciais à gestão da sustentabilidade; a educação e o treinamento como instrumentos da construção de uma consciência ambiental e da capacitação de quadros para o desenvolvimento sustentável; o fortalecimento das instituições e a melhoria das capacidades nacionais de coleta, processamento e análise dos dados relevantes para a gestão da sustentabilidade.
A aceitação do formato e conteúdo da Agenda - aprovada por todos os países presentes à CNUMAD - propiciou a criação da Comissão de Desenvolvimento Sustentável (CDS), vinculada ao Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC). A CDS tem por objetivo acompanhar e cooperar com os países na elaboração e implementação das agendas nacionais, e vários países já iniciaram a elaboração de suas agendas nacionais. Dentre os de maior expressão política e econômica, somente a China terminou o processo de elaboração e iniciou a etapa de implementação.

As ONGs que participaram da RIO-92 acabaram desempenhando um papel fiscalizador, que pressiona os governos de todo o mundo a cumprir as determinações da Agenda 21.
De 23 a 27 de junho de 1997, em Nova Iorque (chamada de "Rio+5"), foi realizada a 19ª Sessão Especial da Assembléia-Geral das Nações Unidas. Com o objetivo de avaliar os cinco primeiros anos de implementação da Agenda 21, o encontro identificou as principais dificuldades relacionadas à implementação do documento, priorizou a ação para os anos seguintes e conferiu impulso político às negociações ambientais em curso.
Para os países em desenvolvimento, o principal resultado da Sessão Especial foi a preservação intacta do patrimônio conceitual originado na RIO-92. O documento final incorporou, assim, uma "Declaração de Compromisso", na qual os chefes de delegação reiteram solenemente o compromisso de seus países com os princípios e programas contidos na Declaração do Rio e na Agenda 21, assim como o propósito de dar seguimento a sua implementação.
Rio +10: Dez anos após o ECO-92, a ONU realizou a Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, a chamada Rio+10 ou conferência de Joanesburgo. O objetivo principal da Conferência seria rever as metas propostas pela Agenda 21 e direcionar as realizações às áreas que requerem um esforço adicional para sua implementação, porém, o evento tomou outro direcionamento, voltado para debater quase que exclusivamente os problemas de cunho social. Houve também a formação de blocos de países que quiseram defender exclusivamente seus interesses, sob a liderança dos EUA.Tinha-se a expectativa de que essa nova Conferência Mundial levaria à definição de um plano de ação global, capaz de conciliar as necessidades legítimas de desenvolvimento econômico e social da humanidade, com a obrigação de manter o planeta habitável para as gerações futuras. Porém, os resultados foram frustrados, principalmente, pelos poucos resultados práticos alcançados em Joanesburgo.

Em síntese, pode-se dizer que houve:
Discussão em torno apenas dos problemas sociais.
Muitos países apresentaram propostas concretas, porém, não saíram do papel – caso Agenda 21.
Diversidade de opiniões e posturas, muitas vezes conflitantes.
Maior participação da sociedade civil e suas organizações.
Formação de grupos para defender seus interesses.
O Brasil teve uma importante inciativa Iniciativa Latino-americana e Caribenha para o DS – ILAC e,
Iniciativa de Energia – global
Conclusões: A vanguarda ambientalista elencou centenas de propostas para os 21 objetivos da Agenda. Entre elas figuram universalizar o saneamento básico nos próximos dez anos, implantar redes de metrô e trens rápidos nas grandes aglomerações, democratizar a Justiça, universalizar o ensino em tempo integral e reestruturar o Proálcool, desvinculado dos interesses do velho setor sucroalcooleiro
Fonte:
Pesquisa feita pela aluna Andreza do Nascimento (turma1º F)

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Curiosidades sobre (nossa) Mata Atlântica



Remanescentes e área original:
Cobertura original: 1.300.000 Km², ou seja, 15% do território brasileiro.
Cobertura atual: 7% da área original; 93% do que havia foi devastado, ou seja, 1% do território brasileiro.

Estados onde ocorre: PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA, GO, MG, ES, RJ, SP, MS, PR, SC e RS.

Biodiversidade
É o bioma com a maior diversidade de espécies de árvores do mundo; mais de 450 espécies de árvores por hectares no sul da Bahia.

Considerada Hotspot: uma das cinco áreas mais biodiversas e ameaçadas do planeta. Espécies de animais ameaçadas de extinção: 383 (de um total de 633 no Brasil)

Flora:
20 mil espécies vegetais (8 mil endêmicas, ou seja, não existe em outro lugar do mundo.

Fauna:
1020 espécies de aves (188 endêmicas);
350 espécies de peixes (133 endêmicas);
240 espécies de anfíbios (90 endêmicas);
261 espécies de mamíferos (55 endêmicas);
197 espécies de répteis (60 endêmicas)

Populações tradicionais:
Cerca de 70 povos indígenas em inúmeras aldeias;
Mais de 370 comunidades quilombolas.

Unidades de conservação:
Cerca de 1.400 entre as federais e estaduais (parques, reservas, estação ecológica, reservas particulares do patrimônio natural (RPPN)

Bacias hidrográficas:
Abriga 7 das 9 grandes bacias hidrográficas do Brasil.
Rios: São Francisco, Paraíba do Sul, Doce, Tietê, Ribeira de Iguape e Paraná.
Abastecem mais de 110 milhões de brasileiros em cerca de 3 mil municípios.
Reserva da Biosfera da Mata Atlântica: maior reserva da biofera em área de floresta do mundo: 35 milhões de hactares.

Fonte: Revista Geografia: conhecimento prático. Nº 30, abril-2010, pág 61.

OS CAMPEÕES DO DESMATAMENTO: UM PERIGO QUE CONTINUA....





Dados conclusivos do levantamento do “Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica” para o período 2005 a 2008, mostram que neste período foram desmatados, em 10 Estados avaliados (BA,GO, ES,RJ, SP, PR,SC e RS,MS),ao menos 102.938 hectares de cobertura florestal nativa, ou dois terços do tamanho da cidade de São Paulo. “Os dados avaliados no período de 2005 a 2008 mostram que o desmatamento continua na Mata Atlântica e é preciso com urgência haver a atuação efetiva do poder público. É preciso fazer com que as pessoas entendam que nossa vida depende da floresta e participem deste esforço em prol da proteção deste bioma tão ameaçado”. De acordo com a análise, os 102.938 hectares de desflorestamento/ano, bem próximo da média anual identificada no período de 2000-2005, que foi dectares.e 34.965 hectares de desflorestamento/ano. Deste total, 59 ocorrências são áreas acima de 100 hectares, que totalizam 11.276 hectares, e 76% foram desflorestamentos menores que 10 hectares.
Os estados mais críticos são MG, SC e BA, que perderam nos últimos três anos 32.728 ha, 25.953 ha e 24.148 ha, respectivamente. (...). A Bahia possui 33% de seu território na Mata Atlântica e hoje resta no país 8,80% de floresta. É preciso conter este desmatamento, melhorando os trabalhos de fiscalização e, principalmente, criando políticas públicas, mecanismos e incentivos que valorizem a floresta de pé, se quisermos garantir água com qualidade e em quantidade; clima regulado e outros serviços ambientais para os 112 milhões de habitantes que vivem no bioma Mata Atlântica.
Márcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento e Coordenadora do Atlas pela SOS Mata Atlântica.
Fonte: Revista Geografia: conhecimento prático. Nº 30, abril-2010, pág 61.