quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Simples e Belas


Sejam sempre como as Flores:

Simples, belos, prontos para o aprender sempre, dispostos a levar a LUZ de DEUS e alegria a qualquer lugar.

1000 Bjs

Agradecimentos à aqueles que me educam

Quero agradecer pelo convívio nesse nove meses em que estivemos juntos, gerando, produzindo, construindo conhecimentos e algo mais, Obrigado pelo aprendizado e desculpe a minha falta de paciência (vcs entendem, é a Idade) e gostaria de anunciar que já estou com Saudades de vcs, mas não vou chorar; vou desejar que vcs sejam felizes, não abandonem seus sonhos, trilhem sempre o bem caminho, procurem entender o que o Senhor Jesus quer fazer para vcs e muito, mas muito sucesso.

Dê o melhor de si mesmo para construir um mundo melhor para todos nós. Conto com vcs!!


Muito Obrigado, MIRIAM NYONTSELE

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

As grandes Conferências Intenacionais sobre o Meio Ambiente


Eco – 92 ou Cúpula da Terra: são nomes pelos quais é mais conhecida a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), realizada entre 3 e 14 de junho de 1992 no Rio de Janeiro. O seu objetivo principal era para decidir que medidas tomarem para conseguir diminuir a degradação ambiental e garantir a existência de outras gerações. A intenção, nesse encontro, era introduzir a idéia do desenvolvimento sustentável, um modelo de crescimento econômico menos consumista e mais adequado ao equilíbrio ecológico. Os encontros ocorreram no centro de convenções chamado Rio Centro. A diferença entre 1992 e 1972 (quando teve lugar a Conferência de Estocolmo) pode ser traduzida pela presença maciça de Chefes de Estado, fator indicativo da importância atribuída à questão ambiental no início da década de 1990. Já as ONGS fizeram um encontro paralelo no Aterro do Flamengo. O encontro paralelo era liberado para a população mediante pagamento. Além do encontro paralelo, certo é que as ONGS, conquanto não tivessem o direito de deliberar, participaram dos debates na CNUMAD de 1992.
Durante o evento, as forças armadas fizeram a proteção da cidade, gerando uma sensação de segurança, que motiva até hoje a defesa da utilização das forças armadas na segurança pública da cidade. O presidente da República Fernando Collor de Mello, transferiu, durante o evento a capital de Brasília para o Rio de Janeiro. Fazendo durante alguns dias, que o Rio voltasse a ser a capital do país, como foi de 1763 até 1960.

O ECO-92 frutificou a elaboração dos seguintes documentos oficiais:
· A Carta da Terra;
· Três convenções
o Biodiversidade,
o Desertificação e
o Mudanças climáticas;
· Uma declaração de princípios sobre florestas;
· A Declaração do Rio sobre Ambiente e Desenvolvimento; e
· A Agenda 21 (base para que cada país elabore seu plano de preservação do meio ambiente).

Convenção do Clima: A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, estabelecida a partir da Eco-92 e da Agenda-21, foi ratificada pela maioria dos países, mas o mesmo não aconteceu com o Protocolo de Quioto. Essa diferença se deve ao fato de a convenção apresentar apenas propostas, sem estabelecer prazos, nem limites pra emissão de poluentes.
Convenção da Biodiversidade
A Convenção da Biodiversidade foi o acordo aprovado durante o RIO-92, por 156 países e uma organização de integração econômica regional. Foi ratificada pelo Congresso Nacional Brasileiro e entrou em vigor no final de dezembro de 1993. Os objetivos da convenção são a conservação da biodiversidade, o uso sustentável de seus componentes e a divisão equitativa e justa dos benefícios gerados com a utilização de recursos genéticos. Neste documento destaca-se o "Protocolo de Biosegurança", que permite que países deixem de importar produtos que contenham organismos geneticamente modificados. Dos 175 países signatários da Agenda 21, 168 confirmaram sua posição de respeitar a Convenção sobre Biodiversidade.

PROTOCOLO DE KIOTO
O que é o Protocolo de Kioto?
É um acordo assinado em 1997 por 189 nações, que se comprometeram em reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa em 5%, na comparação com os níveis de 1990. O principal alvo é o dióxido de carbono (CO2). Especialistas acreditam que a emissão desenfreada desse e de outros gases esteja ligada ao aquecimento global, fenômeno que pode ter efeitos catastróficos para a humanidade durante as próximas décadas. O Protocolo entrou em vigor em fevereiro de 2005 e prevê que suas metas sejam atingidas entre 2008 e 2012, quando ele expira. A intensidade do corte nas emissões de gases poluentes varia de país para país, e só foram obrigadas a se enquadrar na regra as nações consideradas desenvolvidas. Em tempo: o Protocolo ganhou seu nome em homenagem à cidade japonesa de Kioto, onde o acordo foi assinado.
Que medidas o protocolo prevê para a redução das emissões?
O documento propõe três mecanismos para auxiliar os países a cumprirem suas metas ambientais. O primeiro prevê parcerias entre países na criação de projetos ambientalmente responsáveis. O segundo dá direito aos países desenvolvidos comprar "créditos" diretamente das nações que poluem pouco. Por fim, o último é o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), conhecido como o mercado de créditos de carbono.
Por que os EUA não assinaram o protocolo?
Os Estados Unidos, maior emissor de dióxido de carbono do mundo, se opuseram ao Protocolo de Kioto afirmando que a implantação das metas prejudicaria a economia do país. O presidente George W. Bush considerou a hipótese do aquecimento global bastante real, mas disse que preferia combatê-lo com ações voluntárias por parte das indústrias poluentes e com novas soluções tecnológicas. Um outro argumento utilizados por Bush para refutar o acordo foi a falta de exigência sobre os países em desenvolvimento para a redução das emissões - leia-se, principalmente, China e Índia. Espera-se que, a partir de 2009, com um novo presidente, o país mude sua posição.
Qual a opinião dos especialistas sobre o protocolo de Kioto e o seu sucessor?
A principal crítica ao Protocolo de Kioto é que as metas instituídas representam pouco na luta contra o aquecimento global, causando um impacto pequeno na mudança do panorama atual. Baseando-se nessa crítica, boa parte dos especialistas se mantém cautelosa quanto ao novo tratado, na esperança de que seja mais rígido e abrangente. Para eles, a falta de adesão dos Estados Unidos enfraqueceu muito a utilidade do acordo, já que são eles, justamente, o país com maiores emissões de gases poluentes do mundo. Por outro lado, os defensores do Protocolo apontam que, além da importância em traçar as linhas gerais para os próximo acordo, Kioto foi essencial para que diversas nações e empresas tenham transformado em lei as metas de redução, tornando concretas as ações ambientais neste âmbito.

Agenda 21
O principal documento produzido no RIO-92, o Agenda 21 é um programa de ação que viabiliza o novo padrão de desenvolvimento ambientalmente racional. Ele concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica. Este documento está estruturado em quatro seções subdivididas num total de 40 capítulos temáticos. Eles tratam dos temas:
Dimensões Econômicas e Sociais – enfoca as políticas internacionais que podem ajudar o desenvolvimento sustentável nos países em desenvolvimento, as estratégias de combate à pobreza e à miséria, as mudanças necessárias a serem introduzidas nos padrões de consumo, as inter-relações entre sustentabilidade e dinâmica demográfica, as propostas para a promoção da saúde pública e a melhoria da qualidade dos assentamentos humanos;
Conservação e questão dos recursos para o desenvolvimento – apresenta os diferentes enfoques para a proteção da atmosfera e para a viabilização da transição energética, a importância do manejo integrado do solo, da proteção dos recursos do mar e da gestão eco-compatível dos recursos de água doce; a relevância do combate ao desmatamento, à desertificação e à proteção aos frágeis ecossistemas de montanhas; as interfaces entre diversidade biológica e medidas requeridas para a proteção e promoção de alguns dos segmentos sociais mais relevantes - analisa as ações que objetivam a melhoria dos níveis de educação da mulher, bem como a participação da mesma, em condições de igualdade, em todas as atividades relativas ao desenvolvimento e à gestão ambiental. Adicionalmente, são discutidas as medidas de proteção e promoção à juventude e aos povos indígenas, às ONG's, aos trabalhadores e sindicatos, à comunidade científica e tecnológica, aos agricultores e ao comércio e a indústria.
Revisão dos instrumentos necessários para a execução das ações propostas - discute os mecanismos financeiros e os instrumentos e mecanismos jurídicos internacionais; a produção e oferta de tecnologias ecos-consistentes e de atividade científica, enquanto suportes essenciais à gestão da sustentabilidade; a educação e o treinamento como instrumentos da construção de uma consciência ambiental e da capacitação de quadros para o desenvolvimento sustentável; o fortalecimento das instituições e a melhoria das capacidades nacionais de coleta, processamento e análise dos dados relevantes para a gestão da sustentabilidade.
A aceitação do formato e conteúdo da Agenda - aprovada por todos os países presentes à CNUMAD - propiciou a criação da Comissão de Desenvolvimento Sustentável (CDS), vinculada ao Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC). A CDS tem por objetivo acompanhar e cooperar com os países na elaboração e implementação das agendas nacionais, e vários países já iniciaram a elaboração de suas agendas nacionais. Dentre os de maior expressão política e econômica, somente a China terminou o processo de elaboração e iniciou a etapa de implementação.

As ONGs que participaram da RIO-92 acabaram desempenhando um papel fiscalizador, que pressiona os governos de todo o mundo a cumprir as determinações da Agenda 21.
De 23 a 27 de junho de 1997, em Nova Iorque (chamada de "Rio+5"), foi realizada a 19ª Sessão Especial da Assembléia-Geral das Nações Unidas. Com o objetivo de avaliar os cinco primeiros anos de implementação da Agenda 21, o encontro identificou as principais dificuldades relacionadas à implementação do documento, priorizou a ação para os anos seguintes e conferiu impulso político às negociações ambientais em curso.
Para os países em desenvolvimento, o principal resultado da Sessão Especial foi a preservação intacta do patrimônio conceitual originado na RIO-92. O documento final incorporou, assim, uma "Declaração de Compromisso", na qual os chefes de delegação reiteram solenemente o compromisso de seus países com os princípios e programas contidos na Declaração do Rio e na Agenda 21, assim como o propósito de dar seguimento a sua implementação.
Rio +10: Dez anos após o ECO-92, a ONU realizou a Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, a chamada Rio+10 ou conferência de Joanesburgo. O objetivo principal da Conferência seria rever as metas propostas pela Agenda 21 e direcionar as realizações às áreas que requerem um esforço adicional para sua implementação, porém, o evento tomou outro direcionamento, voltado para debater quase que exclusivamente os problemas de cunho social. Houve também a formação de blocos de países que quiseram defender exclusivamente seus interesses, sob a liderança dos EUA.Tinha-se a expectativa de que essa nova Conferência Mundial levaria à definição de um plano de ação global, capaz de conciliar as necessidades legítimas de desenvolvimento econômico e social da humanidade, com a obrigação de manter o planeta habitável para as gerações futuras. Porém, os resultados foram frustrados, principalmente, pelos poucos resultados práticos alcançados em Joanesburgo.

Em síntese, pode-se dizer que houve:
Discussão em torno apenas dos problemas sociais.
Muitos países apresentaram propostas concretas, porém, não saíram do papel – caso Agenda 21.
Diversidade de opiniões e posturas, muitas vezes conflitantes.
Maior participação da sociedade civil e suas organizações.
Formação de grupos para defender seus interesses.
O Brasil teve uma importante inciativa Iniciativa Latino-americana e Caribenha para o DS – ILAC e,
Iniciativa de Energia – global
Conclusões: A vanguarda ambientalista elencou centenas de propostas para os 21 objetivos da Agenda. Entre elas figuram universalizar o saneamento básico nos próximos dez anos, implantar redes de metrô e trens rápidos nas grandes aglomerações, democratizar a Justiça, universalizar o ensino em tempo integral e reestruturar o Proálcool, desvinculado dos interesses do velho setor sucroalcooleiro
Fonte:
Pesquisa feita pela aluna Andreza do Nascimento (turma1º F)

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Curiosidades sobre (nossa) Mata Atlântica



Remanescentes e área original:
Cobertura original: 1.300.000 Km², ou seja, 15% do território brasileiro.
Cobertura atual: 7% da área original; 93% do que havia foi devastado, ou seja, 1% do território brasileiro.

Estados onde ocorre: PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA, GO, MG, ES, RJ, SP, MS, PR, SC e RS.

Biodiversidade
É o bioma com a maior diversidade de espécies de árvores do mundo; mais de 450 espécies de árvores por hectares no sul da Bahia.

Considerada Hotspot: uma das cinco áreas mais biodiversas e ameaçadas do planeta. Espécies de animais ameaçadas de extinção: 383 (de um total de 633 no Brasil)

Flora:
20 mil espécies vegetais (8 mil endêmicas, ou seja, não existe em outro lugar do mundo.

Fauna:
1020 espécies de aves (188 endêmicas);
350 espécies de peixes (133 endêmicas);
240 espécies de anfíbios (90 endêmicas);
261 espécies de mamíferos (55 endêmicas);
197 espécies de répteis (60 endêmicas)

Populações tradicionais:
Cerca de 70 povos indígenas em inúmeras aldeias;
Mais de 370 comunidades quilombolas.

Unidades de conservação:
Cerca de 1.400 entre as federais e estaduais (parques, reservas, estação ecológica, reservas particulares do patrimônio natural (RPPN)

Bacias hidrográficas:
Abriga 7 das 9 grandes bacias hidrográficas do Brasil.
Rios: São Francisco, Paraíba do Sul, Doce, Tietê, Ribeira de Iguape e Paraná.
Abastecem mais de 110 milhões de brasileiros em cerca de 3 mil municípios.
Reserva da Biosfera da Mata Atlântica: maior reserva da biofera em área de floresta do mundo: 35 milhões de hactares.

Fonte: Revista Geografia: conhecimento prático. Nº 30, abril-2010, pág 61.

OS CAMPEÕES DO DESMATAMENTO: UM PERIGO QUE CONTINUA....





Dados conclusivos do levantamento do “Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica” para o período 2005 a 2008, mostram que neste período foram desmatados, em 10 Estados avaliados (BA,GO, ES,RJ, SP, PR,SC e RS,MS),ao menos 102.938 hectares de cobertura florestal nativa, ou dois terços do tamanho da cidade de São Paulo. “Os dados avaliados no período de 2005 a 2008 mostram que o desmatamento continua na Mata Atlântica e é preciso com urgência haver a atuação efetiva do poder público. É preciso fazer com que as pessoas entendam que nossa vida depende da floresta e participem deste esforço em prol da proteção deste bioma tão ameaçado”. De acordo com a análise, os 102.938 hectares de desflorestamento/ano, bem próximo da média anual identificada no período de 2000-2005, que foi dectares.e 34.965 hectares de desflorestamento/ano. Deste total, 59 ocorrências são áreas acima de 100 hectares, que totalizam 11.276 hectares, e 76% foram desflorestamentos menores que 10 hectares.
Os estados mais críticos são MG, SC e BA, que perderam nos últimos três anos 32.728 ha, 25.953 ha e 24.148 ha, respectivamente. (...). A Bahia possui 33% de seu território na Mata Atlântica e hoje resta no país 8,80% de floresta. É preciso conter este desmatamento, melhorando os trabalhos de fiscalização e, principalmente, criando políticas públicas, mecanismos e incentivos que valorizem a floresta de pé, se quisermos garantir água com qualidade e em quantidade; clima regulado e outros serviços ambientais para os 112 milhões de habitantes que vivem no bioma Mata Atlântica.
Márcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento e Coordenadora do Atlas pela SOS Mata Atlântica.
Fonte: Revista Geografia: conhecimento prático. Nº 30, abril-2010, pág 61.

terça-feira, 28 de setembro de 2010



CUPUAÇU


Da mesma família do cacau, o CUPUAÇU também pode ser usado na fabricação de chocolate. A empresa japonesa ASAHI FOODS tem registro sobre o nome "cupuaçu" e sobre o processo de produção do CUPULATE. Mais os dois são ilegais: não se pode registrar nome de fruto, e o CUPULATE foi desenvolvido anteriormente pela EMBRAPA.











CAMU-CAMU

Esta frutinha azeda da Amazônia tem 20 vezes mais vitamina C que a Acerola e é matéria-prima de sucos e geleias, comprimidos e xampus. Japoneses e americanos estão brigando pela sua patente.






Revista Terra, nov-2003

BRASIL ROUBADO

Registro japonês sobre cupuaçu mostra como nossa biodiversidade está em perigo.

Não é de hoje: estrangeiros infiltram-se em nossas florestas, descobrem tesouros valiosíssimos no contato com comunidades tradicionais e levam-nos embora, para então ganhar rios de dinheiro. O registro da marca “Cupuaçu” pela empresa japonesa Asahi Foods foi o caso mais recente. Por ser baseado no nome de uma fruta, esse registro é ilegal e já foram tomadas as ações jurídicas necessárias para revogá-lo. “A chance de ganharmos é grande, mas esse é um problema que vai acontecer cada vez mais”, alerta Christian Wiesenthal, advogado especialista em meio ambiente e propriedade intelectual da Sicherle Advogados, em São Paulo.
A questão é complexa: há dois acordos internacionais registrando o assunto. Um é o Tratado Internacional Sobre a Propriedade Intelectual, em vigor desde 1995 nos países da Organização Mundial de Comércio e o outro é a Convenção da Diversidade Biológica, firmada na Rio-92.O Governo brasileiro tenta mudar o acordo do Tratado Internacional Sobre a Propriedade Intelectual nos órgãos internacionais, para torná-lo compatível com a Convenção da Diversidade Biológica,. Mas a briga é de foice: de um lado estão os países com a riqueza biológica e, do outro, os que tem mais dinheiro para pesquisa e, assim, conseguem registrar primeiro as patentes. Nós já perdemos essa corrida faz tempos, diz Wiesenthal. São milhões de dólares em royalties que nunca vamos ver, feitos a partir de produtos de nossa fauna e flora. É por esse motivo que, para as autoridade no assunto, não adianta apenas lutar para reverter as patentes concedidas. Precisamos investir em nossos institutos de pesquisa e, assim, chegar antes dos estrangeiros na corrida pelos registros. Ou então, vamos ficar a ver navios de biopiratas roubando nosso patrimônio.
POR Débora Mamber
Fonte: Revista Terra, nº 11, edição 139, Nov-2003, pág. 19

ANDIROBA


O óleo extraído das sementes desta planta amazônica repele insetos e tem várias propriedades medicinais. Já existe patentes de produtos derivados da ANDIROBA na União Européia, no Japão e nos Estados Unidos.
FONTE: Revista TERRA, nov-2003

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Estamos em um país muito abençoado

Cachoeira da Vida
Parque Nacional de Terra Nova
Brasilândia - DF

Isso só tem na Bahia

Cachoeira do Mosquito (Lençóis - Chapada Diamantina - Bahia)

A beleza e os beneficios são para todas as gerações



Biopirataria na Amazônia: você sabia?
O termo “biopirataria” foi criado em 1993 pela ONG RAFI (hoje ETC-Group) para alertar sobre o fato de que recursos biológicos e conhecimento indígena estavam sendo apanhados e patenteados por empresas multinacionais e instituições cientificas e que as comunidades que durante séculos usam estes recursos e geraram tais conhecimentos não estão participando dos lucros. De modo geral, biopirataria significa a apropriação de conhecimento e de recursos genéticos de comunidades de agricultores e comunidades indígenas por indivíduos ou instituições que procura o controle exclusivo do monopólio sobre estes recursos e conhecimentos.
Por enquanto, ainda não existe uma definição padrão sobre o termo biopirataria (baseado no relatório final da comissão sobre direitos de propriedade intelectual (CIPR).

Fonte: Tamdjian, James Onnig e Mendes, Ivan Lazzari. Geografia Geral e do Brasil (Estudos para a compreensão do espaço. Ensino Médio- volume único). 1ª Ed, Editora FTD. São Paulo, 2005.

GRANDES CONFERÊNCIAS MUNDIAIS SOBRE O MEIO AMBIENTE

Após a II Guerra Mundial ocorreu um considerável crescimento econômico em quase todo o planeta. Um dos motores desse crescimento foi a atividade industrial, que crescendo de forma desenfreada trouxe uma série de problemas ambientais para regiões tradicionalmente mais produtivas como Europa, Estados Unidos e Japão.
Aos poucos as populações dessas áreas perceberam que esses problemas ambientais eram capazes de comprometer diretamente a saúde e a qualidade de vida. Com isso, surgiram movimentos sociais organizados em quase toda Europa, Canadá e EUA. O que unia essas pessoas era uma preocupação comum: qual seria o futuro do planeta se o modelo econômico aplicado estava levando à devastação de ecossistemas inteiros?
Essa preocupação deu origem a Organizações Não Governamentais (ONGs), uma forma de tornar tais movimentos mais atuantes e eficazes.
Aos poucos a ONGs ganharam corpo e muitas delas passaram a dar apoio a partidos políticos empenhados em causas ecológicas, como os partidos verdes. Naquela década de 1970, instituições supranacionais passaram a atuar nessa questão. A ONU, por exemplo, iniciou uma série de atividades visando discutir, entender e propor soluções às questões ambientais.
Desse modo em 1972, a ONU organizou em Estocolmo, na Suécia, a Conferência sobre o Meio Ambiente Humano. Essa reunião chamou a atenção do mundo para as ações humanas que estavam causando séria degradação da natureza e criando graves riscos para o bem-estar e para a sobrevivência da humanidade.
Durante a conferência, predominou uma visão antropocêntrica de mundo, desconsiderando que a espécie humana é apenas parte de uma grande cadeia que rege a vida na Terra, e surgiram muitas discordâncias entre os países ricos e pobres.
Esta primeira reunião mundial sobre o problema ambiental contou com a participação de representantes de 113 países, 250 ONGs e organismos ligados a ONU. Ao final foi divulgada uma declaração de princípios de comportamento e responsabilidade que deveriam nortear as decisões relativas às questões ambientais. Outro resultado formal foi um Plano de Ação, que convocava toda a comunidade internacional a cooperar para a busca de soluções para uma série de problemas ambientais.
Um dos fatores que desencadearam o alarme em torna da questão ambiental, foi o choque do petróleo em 1973, um alerta para o fato de que os recursos naturais do planeta são esgotáveis.
Em 1983, a primeira – ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland foi indica pela ONU para presidir uma comissão encarregada de aprofundar estudos na área ambiental. Em 1987 a comissão publicou um estudo que se popularizou com o nome de “Nosso Futuro Comum” ou Relatório Brundtland, que defendia a divisão da riqueza como forma de desenvolvimento global e tentava conciliar a posição antagônica entre países ricos e pobres. Foi nesse relatório que se empregou com maior rigor o conceito desenvolvimento sustentado.

Fonte: Tamdjian, James Onnig e Mendes, Ivan Lazzari. Geografia Geral e do Brasil (Estudos para a compreensão do espaço. Ensino Médio- volume único). 1ª Ed, Editora FTD. São Paulo, 2005.

O PACTO NACIONAL para a gestão das Águas

País megadiverso e privilegiado em termos de disponibilidade hídrica, o Brasil apresenta, no entanto, situações contrastantes de abundância e de escassez de água, o que exige de nós todos, governo, usuários e sociedade civil, especial cuidado, organização e planejamento na gestão dos recursos hídricos.
O ano de2005 foi escolhido pela Organização Mundial das Nações Unidas – ONU – para iniciar a década da “Água para a Vida” (2005-2015), o compromisso do governo brasileiro com o desenvolvimento sustentável do país reflete-se no âmbito da gestão das águas com um processo de planejamento descentralizado e participativo compartilhado com o conjunto da sociedade civil. Esse projeto de planejamento nasce do compromisso com as Metas do Milênio e vem sendo concretizado com a elaboração do Plano Nacional de Recursos Hídricos – PNRH - coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) por meio de sua Secretaria de Recursos Hídricos (SRH/MMA) e com o apoio da Agência Nacional de Águas – ANA.
O PNRH configura-se como um pacto nacional que visa fundamentar e orientar a gestão das águas no Brasil, buscando o atendimento aos múltiplos usos da água e os objetivos de viabilidade econômica, justiça social, sustentabilidade ambiental e de controle de riscos de eventos hidrológicos críticos.
A Lei Federal 9.433/97 define bacia hidrográfica como a unidade territorial pra a implantação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos – SINGREH. Na bacia hidrográfica, a gestão dos recursos hídricos deve se dar de forma integrada, descentralizada e participativa, considerando as diversidades sociais, econômicas e ambientais do país. Seguindo esses marcos conceituais, foram definidas pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos as 12 regiões hidrográficas que compõem a Divisão Hidrográfica Nacional (Resolução CNRH nº32, de 15/10/2003).
Fonte: http://pnrh.cnrh-srh.gov.br

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O AR NOSSO DE CADA DIA

Com aproximadamente 1.000 km de espessura, a atmosfera é uma imensa camada de gases que envolve a Terra, nosso planeta.
Esses gases se formaram a partir das transformações químicas e físicas que deram origem ao planeta; um dos mais importantes e necessários á sustentação da vida por aqui é o oxigênio, que começou a se formar na atmosfera com o aparecimento dos vegetais, pois durante a fotossíntese as plantas consomem o gás carbônico e liberam oxigênio, o único respirável pelos seres vivos, inclusive o Homo sapiens.
(In Carlos Barros e Wilson Roberto Paulino. Ciências e Meio Ambiente – 5ª série, Editora Ática)

Água: garantia de vida para todos

O engenheiro e cientista estadunidense Thomas King escreveu:
De todas as substâncias existentes e indispensáveis à vida na Terra, a água é sem dúvida a mais importante, a mais conhecida e a mais maravilhosa; entretanto, em sua maioria as pessoas pouco sabem a seu respeito e o lorde Byron, poeta inglês do século XVIII, profetizou: Até que o sofrimento lhe ensine, o homem não avaliará o valor da água.
Esse é o momento é o momento em que vivemos!

O SOLO: saúde e qualidade de vida

Quando se formou, mais ou menos quatro bilhões e meio de anos, a Terra era constituída por um material pastoso em altíssima temperatura. Pouco a pouco, a superfície foi se esfriando e se tornando sólida. Essa parte sólida constitui as rochas.
Com o passar do tempo, as rochas foram se transformando em outras rochas ou diversos tipos de solo; mas o solo arável é apenas uma fina camada da crosta terrestre, que geralmente possui poucos centímetros de profundidade e sem ele o planeta estaria morto e os seres vivos aqui não viveriam.
(In: Carlos Barros e Wilson Roberto Paulino. Ciências e Meio Ambiente – 5ª série, Editora Ática)

Áreas especiais de presenvação ambiental no Brasil

Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as futuras gerações.
(Constituição Federal- 1988, Capítulo sobre Meio Ambiente)

Explorando sem destruir

EXPLORANDO SEM DESTRUÍR
A natureza tem seu próprio ritmo para produzir. Ela precisa de pouco tempo para repor alguns recursos que extraímos do ambiente; mas precisa de dezenas ou centenas de milhares de anos para repor outros recursos, sendo que alguns nunca mais serão repostos, logo, é nossa responsabilidade utilizar esses recursos com parcimônia para poder tê-los sempre.
(Adaptado de: Carlos Barros e Wilson Roberto Paulino. Ciências e Meio Ambiente – 5ª série, Editora Ática)

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Educação Ambiental como caminho de mudança

A Educação Ambiental tem sido apontada como um caminho para se transformar realidades indesejadas, muitas das quais decorrentes do modelo insustentável de desenvolvimento adotado pela maioria da humanidade. Surgiu como as grandes crises ambientais da década de 70, do sésculo XX, decorrentes da insustrialização descuidade que mesmo tendo melhorado em muitas partes do mundo, ainda causa sérios problemas nos países pobres ou naqueles que optam por crescer a qualquer custo. O resultado são impactos cada vez maiores sobre as áreas naturais, reduzindo-as drásticamente e causando a poluição do ar, da água e do solo. A natureza, nesse processo se tornou uma mera fonte de recursos para alimentar a voracidade da produção de bens de consumo.
Com as catástrofes ambientais desenvolveu-se uma consciência de que algo precisava ser feito para fomentar maior cuidado com o planeta, principalmente porque se baseava em um aprendizado que priorizava o racional, sem focar em valores e na sensibilidade do ser humano.
Inicialmente, a ênfase da Educação Ambiental era mais conservacionista. Todavia, acabou se tornando um veículo de mudanças profundas, ao adotar um pensamento crítico e incorporar questões sociais, que certamente influenciam o modo de o ser humano se relacionar com a natureza.
O Brasil, possuidor de uma das mais ricas biodiversidades do mundo e berço de Paulo Freire, meece que levem à sério a integração entre questões ambientais e sociais, dando exemplo de que é possível se desenvolver sustentavelmente.
Suzana Machado Pádua (educadora ambiental e presidente do IPÊ- Instituto de Pesquisas Ecológicas)

domingo, 28 de março de 2010

Estou de volta!

O sonho do homem caminhará até tomar as maõs em pássaros livres, inteiramente livres, para amar o azul ou as várias almas de céu dentro do homem que se movimenta na liberdade, no amor e no desejo em que a sei próprio inventa. (Moacir Felix)
E apesar de tudo, ainda sou eu mesma! Livre e esguia, filha eterna de quanta rebeldia me sangrou. (Alda Lara)
Assim sou eu, Miriam