sexta-feira, 22 de outubro de 2010

As grandes Conferências Intenacionais sobre o Meio Ambiente


Eco – 92 ou Cúpula da Terra: são nomes pelos quais é mais conhecida a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), realizada entre 3 e 14 de junho de 1992 no Rio de Janeiro. O seu objetivo principal era para decidir que medidas tomarem para conseguir diminuir a degradação ambiental e garantir a existência de outras gerações. A intenção, nesse encontro, era introduzir a idéia do desenvolvimento sustentável, um modelo de crescimento econômico menos consumista e mais adequado ao equilíbrio ecológico. Os encontros ocorreram no centro de convenções chamado Rio Centro. A diferença entre 1992 e 1972 (quando teve lugar a Conferência de Estocolmo) pode ser traduzida pela presença maciça de Chefes de Estado, fator indicativo da importância atribuída à questão ambiental no início da década de 1990. Já as ONGS fizeram um encontro paralelo no Aterro do Flamengo. O encontro paralelo era liberado para a população mediante pagamento. Além do encontro paralelo, certo é que as ONGS, conquanto não tivessem o direito de deliberar, participaram dos debates na CNUMAD de 1992.
Durante o evento, as forças armadas fizeram a proteção da cidade, gerando uma sensação de segurança, que motiva até hoje a defesa da utilização das forças armadas na segurança pública da cidade. O presidente da República Fernando Collor de Mello, transferiu, durante o evento a capital de Brasília para o Rio de Janeiro. Fazendo durante alguns dias, que o Rio voltasse a ser a capital do país, como foi de 1763 até 1960.

O ECO-92 frutificou a elaboração dos seguintes documentos oficiais:
· A Carta da Terra;
· Três convenções
o Biodiversidade,
o Desertificação e
o Mudanças climáticas;
· Uma declaração de princípios sobre florestas;
· A Declaração do Rio sobre Ambiente e Desenvolvimento; e
· A Agenda 21 (base para que cada país elabore seu plano de preservação do meio ambiente).

Convenção do Clima: A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, estabelecida a partir da Eco-92 e da Agenda-21, foi ratificada pela maioria dos países, mas o mesmo não aconteceu com o Protocolo de Quioto. Essa diferença se deve ao fato de a convenção apresentar apenas propostas, sem estabelecer prazos, nem limites pra emissão de poluentes.
Convenção da Biodiversidade
A Convenção da Biodiversidade foi o acordo aprovado durante o RIO-92, por 156 países e uma organização de integração econômica regional. Foi ratificada pelo Congresso Nacional Brasileiro e entrou em vigor no final de dezembro de 1993. Os objetivos da convenção são a conservação da biodiversidade, o uso sustentável de seus componentes e a divisão equitativa e justa dos benefícios gerados com a utilização de recursos genéticos. Neste documento destaca-se o "Protocolo de Biosegurança", que permite que países deixem de importar produtos que contenham organismos geneticamente modificados. Dos 175 países signatários da Agenda 21, 168 confirmaram sua posição de respeitar a Convenção sobre Biodiversidade.

PROTOCOLO DE KIOTO
O que é o Protocolo de Kioto?
É um acordo assinado em 1997 por 189 nações, que se comprometeram em reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa em 5%, na comparação com os níveis de 1990. O principal alvo é o dióxido de carbono (CO2). Especialistas acreditam que a emissão desenfreada desse e de outros gases esteja ligada ao aquecimento global, fenômeno que pode ter efeitos catastróficos para a humanidade durante as próximas décadas. O Protocolo entrou em vigor em fevereiro de 2005 e prevê que suas metas sejam atingidas entre 2008 e 2012, quando ele expira. A intensidade do corte nas emissões de gases poluentes varia de país para país, e só foram obrigadas a se enquadrar na regra as nações consideradas desenvolvidas. Em tempo: o Protocolo ganhou seu nome em homenagem à cidade japonesa de Kioto, onde o acordo foi assinado.
Que medidas o protocolo prevê para a redução das emissões?
O documento propõe três mecanismos para auxiliar os países a cumprirem suas metas ambientais. O primeiro prevê parcerias entre países na criação de projetos ambientalmente responsáveis. O segundo dá direito aos países desenvolvidos comprar "créditos" diretamente das nações que poluem pouco. Por fim, o último é o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), conhecido como o mercado de créditos de carbono.
Por que os EUA não assinaram o protocolo?
Os Estados Unidos, maior emissor de dióxido de carbono do mundo, se opuseram ao Protocolo de Kioto afirmando que a implantação das metas prejudicaria a economia do país. O presidente George W. Bush considerou a hipótese do aquecimento global bastante real, mas disse que preferia combatê-lo com ações voluntárias por parte das indústrias poluentes e com novas soluções tecnológicas. Um outro argumento utilizados por Bush para refutar o acordo foi a falta de exigência sobre os países em desenvolvimento para a redução das emissões - leia-se, principalmente, China e Índia. Espera-se que, a partir de 2009, com um novo presidente, o país mude sua posição.
Qual a opinião dos especialistas sobre o protocolo de Kioto e o seu sucessor?
A principal crítica ao Protocolo de Kioto é que as metas instituídas representam pouco na luta contra o aquecimento global, causando um impacto pequeno na mudança do panorama atual. Baseando-se nessa crítica, boa parte dos especialistas se mantém cautelosa quanto ao novo tratado, na esperança de que seja mais rígido e abrangente. Para eles, a falta de adesão dos Estados Unidos enfraqueceu muito a utilidade do acordo, já que são eles, justamente, o país com maiores emissões de gases poluentes do mundo. Por outro lado, os defensores do Protocolo apontam que, além da importância em traçar as linhas gerais para os próximo acordo, Kioto foi essencial para que diversas nações e empresas tenham transformado em lei as metas de redução, tornando concretas as ações ambientais neste âmbito.

Agenda 21
O principal documento produzido no RIO-92, o Agenda 21 é um programa de ação que viabiliza o novo padrão de desenvolvimento ambientalmente racional. Ele concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica. Este documento está estruturado em quatro seções subdivididas num total de 40 capítulos temáticos. Eles tratam dos temas:
Dimensões Econômicas e Sociais – enfoca as políticas internacionais que podem ajudar o desenvolvimento sustentável nos países em desenvolvimento, as estratégias de combate à pobreza e à miséria, as mudanças necessárias a serem introduzidas nos padrões de consumo, as inter-relações entre sustentabilidade e dinâmica demográfica, as propostas para a promoção da saúde pública e a melhoria da qualidade dos assentamentos humanos;
Conservação e questão dos recursos para o desenvolvimento – apresenta os diferentes enfoques para a proteção da atmosfera e para a viabilização da transição energética, a importância do manejo integrado do solo, da proteção dos recursos do mar e da gestão eco-compatível dos recursos de água doce; a relevância do combate ao desmatamento, à desertificação e à proteção aos frágeis ecossistemas de montanhas; as interfaces entre diversidade biológica e medidas requeridas para a proteção e promoção de alguns dos segmentos sociais mais relevantes - analisa as ações que objetivam a melhoria dos níveis de educação da mulher, bem como a participação da mesma, em condições de igualdade, em todas as atividades relativas ao desenvolvimento e à gestão ambiental. Adicionalmente, são discutidas as medidas de proteção e promoção à juventude e aos povos indígenas, às ONG's, aos trabalhadores e sindicatos, à comunidade científica e tecnológica, aos agricultores e ao comércio e a indústria.
Revisão dos instrumentos necessários para a execução das ações propostas - discute os mecanismos financeiros e os instrumentos e mecanismos jurídicos internacionais; a produção e oferta de tecnologias ecos-consistentes e de atividade científica, enquanto suportes essenciais à gestão da sustentabilidade; a educação e o treinamento como instrumentos da construção de uma consciência ambiental e da capacitação de quadros para o desenvolvimento sustentável; o fortalecimento das instituições e a melhoria das capacidades nacionais de coleta, processamento e análise dos dados relevantes para a gestão da sustentabilidade.
A aceitação do formato e conteúdo da Agenda - aprovada por todos os países presentes à CNUMAD - propiciou a criação da Comissão de Desenvolvimento Sustentável (CDS), vinculada ao Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC). A CDS tem por objetivo acompanhar e cooperar com os países na elaboração e implementação das agendas nacionais, e vários países já iniciaram a elaboração de suas agendas nacionais. Dentre os de maior expressão política e econômica, somente a China terminou o processo de elaboração e iniciou a etapa de implementação.

As ONGs que participaram da RIO-92 acabaram desempenhando um papel fiscalizador, que pressiona os governos de todo o mundo a cumprir as determinações da Agenda 21.
De 23 a 27 de junho de 1997, em Nova Iorque (chamada de "Rio+5"), foi realizada a 19ª Sessão Especial da Assembléia-Geral das Nações Unidas. Com o objetivo de avaliar os cinco primeiros anos de implementação da Agenda 21, o encontro identificou as principais dificuldades relacionadas à implementação do documento, priorizou a ação para os anos seguintes e conferiu impulso político às negociações ambientais em curso.
Para os países em desenvolvimento, o principal resultado da Sessão Especial foi a preservação intacta do patrimônio conceitual originado na RIO-92. O documento final incorporou, assim, uma "Declaração de Compromisso", na qual os chefes de delegação reiteram solenemente o compromisso de seus países com os princípios e programas contidos na Declaração do Rio e na Agenda 21, assim como o propósito de dar seguimento a sua implementação.
Rio +10: Dez anos após o ECO-92, a ONU realizou a Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, a chamada Rio+10 ou conferência de Joanesburgo. O objetivo principal da Conferência seria rever as metas propostas pela Agenda 21 e direcionar as realizações às áreas que requerem um esforço adicional para sua implementação, porém, o evento tomou outro direcionamento, voltado para debater quase que exclusivamente os problemas de cunho social. Houve também a formação de blocos de países que quiseram defender exclusivamente seus interesses, sob a liderança dos EUA.Tinha-se a expectativa de que essa nova Conferência Mundial levaria à definição de um plano de ação global, capaz de conciliar as necessidades legítimas de desenvolvimento econômico e social da humanidade, com a obrigação de manter o planeta habitável para as gerações futuras. Porém, os resultados foram frustrados, principalmente, pelos poucos resultados práticos alcançados em Joanesburgo.

Em síntese, pode-se dizer que houve:
Discussão em torno apenas dos problemas sociais.
Muitos países apresentaram propostas concretas, porém, não saíram do papel – caso Agenda 21.
Diversidade de opiniões e posturas, muitas vezes conflitantes.
Maior participação da sociedade civil e suas organizações.
Formação de grupos para defender seus interesses.
O Brasil teve uma importante inciativa Iniciativa Latino-americana e Caribenha para o DS – ILAC e,
Iniciativa de Energia – global
Conclusões: A vanguarda ambientalista elencou centenas de propostas para os 21 objetivos da Agenda. Entre elas figuram universalizar o saneamento básico nos próximos dez anos, implantar redes de metrô e trens rápidos nas grandes aglomerações, democratizar a Justiça, universalizar o ensino em tempo integral e reestruturar o Proálcool, desvinculado dos interesses do velho setor sucroalcooleiro
Fonte:
Pesquisa feita pela aluna Andreza do Nascimento (turma1º F)

10 comentários:

Anônimo disse...

A pesquisa esta boa, e em relação a esse assunto eu acho que todas essas conferências que até agora foram feitas não adiantaram, pois o meio ambiente continua do mesmo jeito e piorando cada vez mais,é precisso que as idéias que foram e são propostas nos acordos saiam do papel e se realizem.

Amanda Saldanha 1ºF

Anônimo disse...

A pesquisa esta boa, e em relação a esse assunto eu acho que todas essas conferências que até agora foram feitas não adiantaram, pois o meio ambiente continua do mesmo jeito e piorando cada vez mais,é precisso que as idéias que foram e são propostas nos acordos saiam do papel e se realizem.

Amanda Saldanha 1ºF

Miriam Bispo disse...

Amanda: as coisas só acontecem se NÒS agimos, fazenmos nossa parte (como um pequeno beija-flor)ao invés de ficarmos esperando que o Governo e os outros façam.E NÒS, o que estamos fazendo????w
Um ab,ProºMiriam

Caio Vinicius disse...

A pesquisa fala sobre um asstunto muito importante ,mas que nós estamos começando à dar mais êfase a ele.Se começarmos à pesar diferente iremos ajudar mais e mais ao meio ambiente

Miriam Bispo disse...

Estou fechando o espaço para esta atividade que deveria ter sido postada até o dia 22/10/2010.
Bjs, Pró Miriam

Anônimo disse...

Sempretops

Blog > Informações > Efeito Estufa Resumo

15/07/09 - 11:25 am
Efeito Estufa Resumo







Efeito Estufa Resumo

O efeito estufa é um fenômeno natural responsável pelo aquecimento do planeta, sem ele seria impossível haver condições propicias a vida na Terra. Seu objetivo é manter o equilíbrio da temperatura, porém a ação humana tem agravado os resultados e promovendo graves alterações climáticas. Ao passo que o efeito estufa assume uma postura perigosa, ele passa a ganhar o nome de aquecimento global.

A atmosfera precisa reter calor, mas essa camada que fica em torno da Terra está sendo dominada pelos gases como é o caso do CO2 e do metano. Esses poluentes resultam da queima de combustíveis fósseis (derivados do petróleo), recurso que caracteriza o processo de industrialização que o homem tanto priorizou sem levar em conta os danos que seriam causados ao meio ambiente.

Efeito Estufa Resumo 1

Com a elevação da temperatura terrestre, algumas conseqüências já podem ser constadas pelo mundo. As calotas polares estão derretendo, colaborando para a elevação do nível do mar e também para a inundação de cidades litorâneas. O aquecimento global também intensifica os desastres naturais como furacões e tsunami. Alguns biomas serão alterados caso a temperatura terrestre continue aumentando, esse é o caso da Amazônia, a maior reserva de água do mundo corre o risco de se tornar um cerrado. Devido as alterações sofridas pelos habitats, muitas espécies de animais podem entrar em ritmo de extinção.

Efeito Estufa Resumo 2

A população mundial aos poucos começa a tomar consciência do desequilíbrio ecológico, mas é fundamental que os países considerados os mais poluidores (Estados Unidos e China) passem a adotar o desenvolvimento sustentável como uma estratégia de minimizar os efeitos do aquecimento. É necessário que haja também investimentos em fontes de energia renovável e bicombustíveis que sejam capazes de substituir o petróleo.

Anônimo disse...

Efeito Estufa

O efeito estufa é um fenômeno natural responsável pelo aquecimento do planeta, sem ele seria impossível haver condições propicias a vida na Terra. Seu objetivo é manter o equilíbrio da temperatura, porém a ação humana tem agravado os resultados e promovendo graves alterações climáticas. Ao passo que o efeito estufa assume uma postura perigosa, ele passa a ganhar o nome de aquecimento global.

A atmosfera precisa reter calor, mas essa camada que fica em torno da Terra está sendo dominada pelos gases como é o caso do CO2 e do metano. Esses poluentes resultam da queima de combustíveis fósseis (derivados do petróleo), recurso que caracteriza o processo de industrialização que o homem tanto priorizou sem levar em conta os danos que seriam causados ao meio ambiente.
Com a elevação da temperatura terrestre, algumas conseqüências já podem ser constadas pelo mundo. As calotas polares estão derretendo, colaborando para a elevação do nível do mar e também para a inundação de cidades litorâneas. O aquecimento global também intensifica os desastres naturais como furacões e tsunami. Alguns biomas serão alterados caso a temperatura terrestre continue aumentando, esse é o caso da Amazônia, a maior reserva de água do mundo corre o risco de se tornar um cerrado. Devido as alterações sofridas pelos habitats, muitas espécies de animais podem entrar em ritmo de extinção.

A população mundial aos poucos começa a tomar consciência do desequilíbrio ecológico, mas é fundamental que os países considerados os mais poluidores (Estados Unidos e China) passem a adotar o desenvolvimento sustentável como uma estratégia de minimizar os efeitos do aquecimento. É necessário que haja também investimentos em fontes de energia renovável e bicombustíveis que sejam capazes de substituir o petróleo.
george barreto I F

Anônimo disse...

A1go que me chamou bastante atenção, e que eu achei muiito bom, foi o principal objetivo dessa conferencia ,que é a desisao das medidas, para conseguir diminuir a degradação ambiental, e garantir a existencia de outras gerações.Isso mostra que, o ser humano não é tão egoista assim, não pensa só em se mesmo

ANTONIO SERGIO IF

Anônimo disse...

A pesquisa esta bem interesante mais as conferencias ocorrem mais primeiro tem que haver a concientização das pessoas em relação ao meio ambiente.Não adianta haver a conferencia e as pessoas continuarem sem perceber os danos causados por nos mesmos .

alisson disse...

concordo com essa pessoa anonima pois temos que parar para penssar
em que atidudes temos que tomar diante esses problemas ambientais,ñ é so as conferências que tem que falar sobre esse assunto que abrange a todos nós,mais sim todo o mundo pois vivemos nele.